terça-feira, 22 de março de 2011

Frequência eletrônica chega às escolas públicas

“Se os funcionários da Prefeitura batem o ponto registrando a digital em um aparelho, por que os estudantes não podem marcar a presença em sala de aula do mesmo jeito?” A partir desta pergunta, o coordenador de Inclusão Digital da Secretaria Municipal de Praia Grande (SP), Marcos Pastorello, iniciou um projeto que está revolucionando as escolas da rede municipal.
Na escola Roberto Mario Santini, para alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, as crianças têm 30 minutos para registrar a presença em um aparelho que fica na entrada da sala de aula. Caso não coloquem a digital, uma mensagem é enviada ao celular de seus pais ou responsáveis, informando que o estudante faltou à escola. Ao final do dia e da semana, os pais recebem um relatório completo, com os horários de entrada e saída dos filhos

.Além de informar aos pais sobre o frequência de seus filhos, os dados servem para garantir a manutenção do Bolsa Família – benefício do governo federal concedido a famílias carentes e condicionado à frequência escolar. “Tivemos problemas com pais que perderam o Bolsa Família e nos acusaram de ter errado no Diário de Classe. Uma mãe chegou a fraudar as datas no caderno do filho para comprovar que ele tinha vindo à escola”, relata a diretora Luciana Nicolosi.
A gestora escolar conta que após a implantação do ponto eletrônico, a porcentagem de alunos faltosos da Roberto Mario Santini caiu de 20% para 5%, segundo a direção da escola. “Agora os alunos não matam mais aula.” O sistema foi implantando como projeto piloto em abril de 2010 e expandido para todas as salas no início deste ano letivo.


Publicado por :Jessica Silva 

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